segunda-feira, 26 de abril de 2010

Indio

Cavaleiro errante intergalático
Amante das mil donzelas perdidas
surgiste primeiro em sonho

y chegavas
porque havias partido
vestias verde
mochila nas costas

y vinhas com cheiro de mundo

mago luxurioso
percorres sinuoso em seda
pelos sete cantos do céu
as mão cheias de eletricidade

repousa e desliza quente
tua presença magnética
sobre os corpos enfeitiçados

dança delicada e ávida serpente
beija e lambe a curva da minha cintura
com a respiração descompassada no meu ouvido
percorre a palma e tua porra fervente pelo ventre trêmulo

serenos, 'desencontramo-nos
tua posse não me interessa
a magia é filha do tempo

terça-feira, 13 de abril de 2010

não há espaço assim como precisa haver espaço para ser único.

tensão primária.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

não esqueço
tem sempre a sombra

sombra clara, tua cara branca e azul pálido

uma vez te encontrei sonhando no topo de uma escada preta
era noite no sonho também
e coisas vermelhas no fundo
foi afudê
eu
em uma realidade paralela
sei como foi fazer o que não fiz
e não me conto

bacana da minha parte
maldição dá tempo ao tempo
esteriliza

e espera
a maldição espera

é bem próximo ser covarde e místico

quarta-feira, 7 de abril de 2010

entretida nos signos

milhares de plaquinhas
para não esquecer o nome das coisas
travestido em conhecimento

conhecimento é piada