segunda-feira, 31 de março de 2014

o ar vem sempre cheio de coisas curtas e despretensiosas e de pequenas flores que colidem e espumam
todo espaço pensado ou impossível cabe num sorriso sem dentes dos peitos devotos e compadecidos da razão que vê descompasso no movimento de fertilizapodrecer
translúcidos hasta los ossos
cobertos pelas doutrinas da miséria
puxamos todo o ar que podemos pela boca
solavanco pra que descarregue na terra sem tempo de germinar
melodia nasceu das curvas da fumaça
da clara expansão




quarta-feira, 12 de março de 2014

dentro do círculo vermelho
força de fé cega me soprou o caminho do epa
sou nena no colo deste destino carinhoso, arredondado tão presente e presente ritmo
vivo, tão vivo, tempo de duração do fim dos tempos
se me engano, não me perco
escuto por dentro
vento

segunda-feira, 10 de março de 2014


espalhada em tudo
dentro de mim a me chamar minha filha
passarinho azul