sexta-feira, 29 de maio de 2015


sábado, 16 de maio de 2015

mornaço excesso de vigília
pra não soprar a empoeirada magia
do frio que sinto em todos os ossos
morta por dia

deus,
coma meu coração lazarento

sexta-feira, 15 de maio de 2015

e o sol amarelava como nas fotos
era um vale úmido de grama de folhas altas e largas ao pé do hibisco que não vi mais em lugar tempo algum
os caminhos de terra amanteigada de mar e de longas veias raízes multifurcando cantos sob o laranjal onde as galinhas dormiam empoleiradas
e chocavam dentro dos diversos móveis em decomposição ao sol
tirávamos tijolos da pirâmide para construir com tábuas nossos móveis no clarão do taquaral
proprietários cada de um galho do cinamomo, de uma árvore, de uma fábrica na freeway e de uma cor de exército do war