segunda-feira, 31 de outubro de 2011

sábado, 29 de outubro de 2011

coracao cai pedra tonelada pra atras do umbigo

nao respiro
muito frio imaginario nesse ataque de panico bem agora

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

the weight,
the weight we carry
is love.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

to em estado de choque ha meia hora

terça-feira, 25 de outubro de 2011

that's how actions should be
freeing

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

nao preciso descobrir se isso existe
NAO PRECISO DESCOBRIR SE EXISTE
nem descobrir, nem lembrar
presente, futuro, passado: gaiola de se viver sozinho

chovo por dentro
borra tinta toda

parti pra mario
sejaoquedeus

terça-feira, 18 de outubro de 2011

dormi 2 horas nas ultimas a 60 horas e ja nao tenhos muitas certezas mais nesse portfolio

to com um veu preto de ilusao fudida que eu levanto e sempre desliza de novo

preciso de 3 horas de milagre.

preciso dizer pra todos que nao se apropriem de nada que vos digo, porque sou eu
sempre eu nos reflexos

maneira que desenvolvi pra escutar o que nao me permito raciocinar

compreendo e aceito o amor que multiplico
imaterial e incondicional
em todas suas formas sagradas
peco perdao por todas as tentativas de profanação que o impos concretude

e calar agora.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

nao entendo porque preciso expressar isso
nao eh desespero nem dor

eh como uma angustia de mil anos questionando sua existencia

janela do tempo, curta demais para dar o sentido da eternidade
dos segundos teus que nasceram comigo
filhos do espirito santo


os delirios que me causa
sao tua porta de comunicacao com os deuses
(ou essa ilusao)
tuas paixoes me matam o encanto da tua nobreza
num melancolico ritual

bloqueio

marginal assobia nas palavras
tosca angustia premiada

(uma vez vestimos a lucia de mendiga e fizemos ela entrar na casa de cultura e ficar perambulando no saguao, logo veio um seguranca que muito polida e delicadamente perguntou: - a senhora deseja alguma coisa? teu olho limpo eh tao despido de qualquer sordidez que assusta. eh como ter que ser muito generoso na tua forma de ferir todas as minhas tolices. e nao importam quais a razoes que me mantem no submundo, elas acabaram se evidenciando letalmente. nao as busco. cedo me ensinaste isso. confusao para exercitar o espirito e descobrir no silencio e na contemplacao da minha quietude o dominio do desejo. e foi a morte do orgulho de todos os simbolos que me constroem. e foi quando eu aceitei as cores. me despedi das recompensas, para virar ser vento. entidade magica da poesia que precisa da minha catarse, minha consciencia, experimento do universo para essa mutacao amorosa do ser humano. e resgatar um por um dos meus infernos e deixar que as pedras gigantes rolem pelas montanhas sem ter nunca mais que baixar a cabeca e empurra-las de volta. ontem eu vi gente jogando cadeiras nas cabecas de outras e so consigo pensar na urgencia da minha propria revolucao. na mesquinhez das tristezas que escolho, na facilidade que tenho em machucar por poder. na maneira como as midias estao costuradas nessa malha social vigilante que te possui na ideia de materializar um superhomem decorativo do conhecimento produto, arte desconetada da magia. o manuel de barros dizia que fazer com que poema defenda teses eh uma aberracao. imediatamente me vejo nesse corredor, doente procurando motivos para o meu fracasso, cravando diamantes falsos na testa, batendo na porta de lugares estupidos de onde graciosamente os anjos me sopram longe.
a praia arabe, eu sonhei com a praia arabe, mas a praia arabe sou eu)



despi o roupao da palavra bloqueio

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

and being confused is an exercise
agora eu morri
e guerra de cadáveres não vai me fazer voltar
nem vai me ensinar nada de horrível e importante
o asco desse convite pra duelo

e pra matar a mesquinhez que me corrói
nesse momento
só mergulho escuro no que há de pior em mim

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

ah meu
que fodinha

terça-feira, 11 de outubro de 2011

sensacao azul
cordao prateado chicoteando e irradiando do peito
explode mil estrelinhas geladas que sobem pra garganta

eletricidade azul
arrepio das tuas maos nao me tocarem

dentro e fora de mim

gozo lagrima da tua presenca invisivel
efemeraeterna

quando sei que sabes que sei que sabes que sei que estamos aqui

domingo, 2 de outubro de 2011

eu bem queria fazer um travesseiro dos seus braços