sexta-feira, 30 de março de 2012
segunda-feira, 26 de março de 2012
sábado, 24 de março de 2012
voltei pro corpo como se jogada de uma só vez, agora de noite
eu sei que estou fazendo tudo errado fugindo dele dessa maneira
brinco de cavar buraco na volta do umbigo que me engole toda
quando eu volto, é pra sentir ele me comendo
tão errado
que me jogou no chão
treme toda a mente e o peito refletindo o buraco que está pulsando sem poder me comer
hoje foi dia que minha vó passa inteiro gemendo
foi tempo que a gente achou bem ruim de ser a gente, foi o que eu compreendi primeiro, rápido, sem palavras
mas os gemidos só aumentavam meu desconsolo
e chorei de verdade
porque o sentimento maior e primeiro dessa condição foi/é ter que abraçar a minha solidão ou ter que me abraçar em solitária ação
ser minhas pernas
ou não me ergo mais daqui
sexta-feira, 23 de março de 2012
Na medida, realmente, em que o homem, transitivando-se, não consegue a promoção da ingenuidade à criticidade, em termos obviamente preponderantes, e chega à transitividade fanática, seu incompromisso com a existência é ainda maior que o verificado no grau da intransitividade. É que o incompromisso da intransitividade decorre de uma obliteração no poder de captar a autêntica causalidade, daí o seu aspecto mágico. Na massificação há uma distorção do poder de captar que, mesmo na intransitividade ingênua, já buscava a sua autenticidade. Por isso o seu aspecto mítico. Se o sentido mágico da intransitividade implica numa preponderância de alogicidade, o mítico de que se envolve a consciência fanática implica numa preponderância de irracionalidade.
A possibilidade de diálogo se suprime ou diminui intensamente e o homem fica vencido e dominado sem sabê-lo, ainda que se possa crer livre. Teme a liberdade, mesmo que fale dela. Seu gosto agora é o das fórmulas gerais, das prescrições, que ele segue como se fossem opções suas. É um conduzido. Não se conduz a si mesmo. Perde a direção do amor. Prejudica seu poder criador. É objeto e não sujeito. E para superar a massificação há de fazer, mais uma vez, uma reflexão. E dessa vez, sobre sua própria condição de “massificado”.
Paulo Freire no Educação como Pratica da Liberdade
eu to bem séria
meu mestre tá se matando de rir
A possibilidade de diálogo se suprime ou diminui intensamente e o homem fica vencido e dominado sem sabê-lo, ainda que se possa crer livre. Teme a liberdade, mesmo que fale dela. Seu gosto agora é o das fórmulas gerais, das prescrições, que ele segue como se fossem opções suas. É um conduzido. Não se conduz a si mesmo. Perde a direção do amor. Prejudica seu poder criador. É objeto e não sujeito. E para superar a massificação há de fazer, mais uma vez, uma reflexão. E dessa vez, sobre sua própria condição de “massificado”.
Paulo Freire no Educação como Pratica da Liberdade
eu to bem séria
meu mestre tá se matando de rir
quarta-feira, 21 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
sábado, 17 de março de 2012
domingo, 11 de março de 2012
sexta-feira, 9 de março de 2012
quarta-feira, 7 de março de 2012
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