sábado, 31 de março de 2012







sexta-feira, 30 de março de 2012









segunda-feira, 26 de março de 2012

sábado, 24 de março de 2012

voltei pro corpo como se jogada de uma só vez, agora de noite
eu sei que estou fazendo tudo errado fugindo dele dessa maneira

brinco de cavar buraco na volta do umbigo que me engole toda
quando eu volto, é pra sentir ele me comendo

tão errado
que me jogou no chão

treme toda a mente e o peito refletindo o buraco que está pulsando sem poder me comer

hoje foi dia que minha vó passa inteiro gemendo
foi tempo que a gente achou bem ruim de ser a gente, foi o que eu compreendi primeiro, rápido, sem palavras
mas os gemidos só aumentavam meu desconsolo

e chorei de verdade
porque o sentimento maior e primeiro dessa condição foi/é ter que abraçar a minha solidão ou ter que me abraçar em solitária ação

ser minhas pernas

ou não me ergo mais daqui



sexta-feira, 23 de março de 2012

sou perfeita inacabada
meu corpo reflete a harmonia e nao a pretensao

preciso tanto abracar meus pes
Na medida, realmente, em que o homem, transitivando-se, não consegue a promoção da ingenuidade à criticidade, em termos obviamente preponderantes, e chega à transitividade fanática, seu incompromisso com a existência é ainda maior que o verificado no grau da intransitividade. É que o incompromisso da intransitividade decorre de uma obliteração no poder de captar a autêntica causalidade, daí o seu aspecto mágico. Na massificação há uma distorção do poder de captar que, mesmo na intransitividade ingênua, já buscava a sua autenticidade. Por isso o seu aspecto mítico. Se o sentido mágico da intransitividade implica numa preponderância de alogicidade, o mítico de que se envolve a consciência fanática implica numa preponderância de irracionalidade.
A possibilidade de diálogo se suprime ou diminui intensamente e o homem fica vencido e dominado sem sabê-lo, ainda que se possa crer livre. Teme a liberdade, mesmo que fale dela. Seu gosto agora é o das fórmulas gerais, das prescrições, que ele segue como se fossem opções suas. É um conduzido. Não se conduz a si mesmo. Perde a direção do amor. Prejudica seu poder criador. É objeto e não sujeito. E para superar a massificação há de fazer, mais uma vez, uma reflexão. E dessa vez, sobre sua própria condição de “massificado”.


Paulo Freire no Educação como Pratica da Liberdade


eu to bem séria
meu mestre tá se matando de rir

quarta-feira, 21 de março de 2012

to falando
mas sou quase só as tripas agora
dentro da cabeça
eita doi
não é que não importe a imagem que eu sou dentro de todos os outros olhos
é que não existe
não consigo formular coisa que não seja água correndo
não tem como ostentar isso
essa é a moral

domingo, 18 de março de 2012

eu estou no meio de tudo sentindo o espirito como a carne viva
uma leveza muito tensionada pela ceu que vem descendo

nao acho palavra
nem sentimento
um silencio parado do tempo de cada quadro
minha cabeça doi sem doer

sábado, 17 de março de 2012

minha vo ia me dizer alguma coisa e deu um arroto ao inves disso. me olhou com os olhinhos brilhando e soltou junto com uma gargalhada: - essa foi boa!

e salvou a minha vida

domingo, 11 de março de 2012

eu amo todos aqueles que fazem os outros sentirem que sao amor tambem

sábado, 10 de março de 2012

sexta-feira, 9 de março de 2012

um alumiado ae desse mundo soprou isso hoje em algum lugar:

"O segredo da manifestação é desapegar-se da necessidade de manifestar algo.
Quando há intenção desapegada - podemos criar tudo."

quarta-feira, 7 de março de 2012