eu não preciso permissão
;)
honestidade nunca grita
não tem forma
não deixa de ser bonita a minha tentativa de emoldurar o desejo
se o desejo é honesto é a crítica que me põe em estado contemplativo mudo paralítico
o dia em que o coração disse palavra clara
eu vesti minha pele
e decidi tocar o chão
a recompensa foi descobrir que a recompensa eh o limite suicida da intenção
refinar o sopro
pra buscar a exatidão que o caos da poesia permite
transcender o desejo é um mistério que não se envolve aqui
esse desejo ainda é flor muda, coluna de serpente
não são os mistérios que me iluminam agora
mas a claridade do que é simples
e nunca precisou ser dito