sexta-feira, 13 de julho de 2012

eu posso latir e tu pode nao gostar de mim, mas eu nunca poderia te fazer mal, nem se eu quisesse. e eu ainda vou fazer muita coisa confusa e contraditoria nessa vida e nos vamos poder dizer que eu represento isso ou aquilo porque vivemos com pressa de ter certezas. estou ha nove horas ininterruptas me interrogando pra descobrir que nao posso inventar nenhuma razao que me console. eu queria lamber teu coracao e dizer que nao se preocupe comigo porque eu vou estar bem, mesmo quando estiver mal se eu puder expressar isso sem culpa.  eu nao julgo o teu coracao, nao deixa que eu cale nenhuma palavra que ele queira gritar. eu nao sou o passado ou qualquer coisa que o valha, eu estou viva, mas eu preciava gritar isso pra mim soh, pra ninguem mais e eu lamento por isso. nao pelo o que eu sinto, nao pelo mundo , mas por saber que eu nunca poderia ignorar a consciencia do risco de te machucar. e de tudo, tudo, tudo isso eh a unica coisa que verdadeiramente me doi.