quarta-feira, 24 de setembro de 2014

quando eu fizer me engolir a terra
e o chão tempo multifacetar

ódio que resiste
quer que os companheiros sejam dignos

rodas dos solitários mecanismos de desunir

fujo da dor com os dentes cerrados
o sangue grosso e escuro estancado nos tornozelos
o ventre seco de medo da morte

alumiada dos olhos do mago
choro de feliz

a sombra que reconhece a graça permanecerá?